31 de dezembro de 2011

half way


quase!

5
4
3
2
1.5
1

feliz ano novo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

como estou no ilhéu, vou esperar mais uma hora para poder abrir o borbulhante e comer as passas

almost drunk

só me falta o resto do tinto.

oh oh...

30 de dezembro de 2011

lost

e convencer-me que não estou de férias? hum?

a bem da verdade, estou, mas não estou...

...I'm so lost...

24 de dezembro de 2011

@home

é estranho voltar a uma casa que foi minha durante muitos anos, mas que há quase 20 que já não o é.

mais estranho é o facto de estar exactamente no mesmo quarto onde há precisamente 20 fiz planos para não voltar.


23 de dezembro de 2011

winter is coming

são 2.27 da manhã da última noite em que vou dormir nesta casa. não me apetece fechar os olhos, desperdiçar a dormir o conforto destas paredes, desta vida insular, do sotaque deste ilhéu. não me apetece dormir para acordar no dia em que me vou embora. hoje foi tudo tão definitivo.

despedir-me das pessoas tem sido uma constante na minha vida e agora, nos meus 37 anos de vida, não me apetecia repetir o acto. a dor é mais real, mais vivida.

adoro-vos, levo-vos comigo para onde for e não vos esquecerei.

até ao meu regresso, quando o for.

22 de dezembro de 2011

and counting

countdown to a new life:
36 horas e qualquercoisa minutos.

17 de dezembro de 2011

At the end of this road I can see light

em tempos que agora nem recordo, ainda teenager mas já com apetências para os debates filosóficos e existenciais, conversava com uma amiga - de iguais apetências - sobre se a vida seria uma linha recta ou uma linha curva.

À data, acreditava que a vida se desenrolava numa linha curva que nos obrigava a voltar aquele ponto em particular para corrigir o erro, e depois continuar. A minha amiga achava que era uma linha recta, que caminhávamos sempre para a frente, sem olhar para trás.

Hoje, na perspectiva de um retorno, realizo que caminhei numa linha recta durante um determinado período até que avistei uma curva. Ao princípio pareceu-me de 180º, mas agora que me aproximo da esquina vejo que tem apenas uma inclinação de 170º, só o suficiente para que retorne a um determinado ponto, me reveja, e retorne ao caminho certo.

Caminhamos em frente, sempre em frente; acompanhamos a curva da estrada, fazemos um ligeiro U-turn, mas se estivermos atentos, não perdemos o rumo.
a vida encaminha-nos, e a nós, resta-nos caminhá-la.

todos os passos são preciosos para o fim que queremos alcançar.

13 de dezembro de 2011

lisboa

Este video é sobre a minha cidade, a minha terra. Há quem acredite, e eu também, que a nossa casa é onde penduramos o nosso chapéu. Por enquanto a minha casa é na insularidade - e gosto, muito - mas a minha terra é onde a alma é cantada pelo fado. A "atriz" deste homemade video é uma das minhas melhores amigas que, como eu, vive fora da sua terra. no fim, todos temos o fado.

8 de dezembro de 2011

7 de dezembro de 2011

My Way

a tale of two cities

It was the best of times, it was the worst of times, it was the age of wisdom, it was the age of foolishness, it was the epoch of belief, it was the epoch of incredulity, it was the season of Light, it was the season of Darkness, it was the spring of hope, it was the winter of despair, we had everything before us, we had nothing before us...



Dickens, Charles

2 de dezembro de 2011

At the end of this doorway there's light

daqui para frente tudo é possível. a mudança é uma palavra pesada, dolorosa, que gasta. a mudança muda, a mudança traz luz quando se caminha nas trevas durante tempo demasiado para nos apercebermos que o sol que brilha não é luz sintética, mas treva visível.

nascemos para morrermos, e no entretanto, vivemos. do que conseguimos espremer da vida vem o hedonismo. o prazer da gargalhada, o poder da lágrima, o efeito do sorriso. as mãos dadas, os olhares cúmplices, as palavras entendidas entre sugestões carregadas de wit. aquele momento em que fomos todos e completos. 

a vida é um treino para nos formarmos naquilo que já somos, que seremos, e que nunca deixaremos de ser. 

hoje choro, choro muito, mas ontem ri. ri enquanto chorava. de felicidade momentânea, espontânea, viva. e embora chore, choro porque já me ri muito, choro porque já ri. choro porque a força daquele riso é proporcionalmente directa à força do choro. valeu a pena.

daqui para frente tudo é possível. eu sou possível, ainda que tudo pelo qual chore agora o deixe de o ser. mas valeu a pena.

nascemos para morrermos, e no entretanto, vivemos. e eu vivo em todos os espaços que foram meus, que são meus, e que daqui para frente serão sempre nossos.