ENTRE OS HOMENS DAS CAVERNAS E O PROJECTO HUMANO EXISTEM UNS SERES INTERMÉDIOS QUE SOMOS PRECISAMENTE NÓS.
28 de abril de 2013
23 de abril de 2013
18 de abril de 2013
A THOUSAND KISSES DEEP
Listen or download That's What I Heard You Say for free on Prostopleer
Leonard Cohen ou como as palavras podem ser sensuais
17 de abril de 2013
12 de abril de 2013
porque é giro copiar a letra duma musica e fingir que é nossa...às vezes
ignore everybody else
we're alone now
so show me why you're strong
be the girl you love
so show where you fail
wait
so show me why you're strong
ignore everybody else
we're alone now
away
show me where you fail
I think Blogger killed facebook(her)
10 de abril de 2013
9 de abril de 2013
Eugénio de Andrade, porque...
Corpo Habitado
Corpo num horizonte de água,
corpo aberto
à lenta embriaguez dos dedos,
corpo defendido
pelo fulgor das maçãs,
rendido de colina em colina,
corpo amorosamente humedecido
pelo sol dócil da língua.
Corpo com gosto a erva rasa
de secreto jardim,
corpo onde entro em casa,
corpo onde me deito
para sugar o silêncio,
ouvir
o rumor das espigas,
respirar
a doçura escuríssima das silvas.
Corpo de mil bocas,
e todas fulvas de alegria,
todas para sorver,
todas para morder até que um grito
irrompa das entranhas,
e suba às torres,
e suplique um punhal.
Corpo para entregar às lágrimas.
Corpo para morrer.
Corpo para beber até ao fim -
meu oceano breve
e branco,
minha secreta embarcação,
meu vento favorável,
minha vária, sempre incerta
navegação.
Eugéno de Andrade, porque me apetece
Deixa a mão
caminhar
perder o alento
até onde se não respira.
Deixa a mão
errar
sobre a cintura
apenas conivente
com nácar da língua.
Só um grito desde o chão
pode fulminá-la.
A morte
não é um segredo
não é em nós um jardim de areia.
De noite
no silêncio baço dos espelhos
um homem
pode trazer a morte pela mão.
Vou ensinar-te como se reconhece
repara
é ainda um rapaz
não acaba de crescer
nos ombros
a luz
desatada
a fulva
lucidez dos flancos.
A boca sobre a boca nevava.
caminhar
perder o alento
até onde se não respira.
Deixa a mão
errar
sobre a cintura
apenas conivente
com nácar da língua.
Só um grito desde o chão
pode fulminá-la.
A morte
não é um segredo
não é em nós um jardim de areia.
De noite
no silêncio baço dos espelhos
um homem
pode trazer a morte pela mão.
Vou ensinar-te como se reconhece
repara
é ainda um rapaz
não acaba de crescer
nos ombros
a luz
desatada
a fulva
lucidez dos flancos.
A boca sobre a boca nevava.
7 de abril de 2013
re-viver
aquela canção fala-me. canta o que fui. embala-me, carrega-me para o mar, e engole-me...
aquele peso foi-me lavantado...carrega-me para o mar, engole-me...
...e conforta-me.
aquele peso foi-me lavantado...carrega-me para o mar, engole-me...
...e conforta-me.
5 de abril de 2013
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