não existem as palavras certas para descrever aquele sentimento de vazio que se sente, de tempos a tempos.
aquele momento, depois de outros, antes de muitos mais, em que realizamos que estamos parados no meio, e o resto acontece à volta.
um espaço vazio no lugar do Eu, onde dantes havia movimento, esperança, determinação, demostração.
ali parada.
acho que isto começou quando se avizinhou a hipótese de comprar poiso fixo. uma sensação de clasutrofobia começou a invadir os membros, e eu parei. travei o movimento e comecei a sentir as raizes a quererem sair pelas unhas dos pés, para me estacionar ali, aqui.
depois vieram as decisões por mim, o "deixa que eu trato" e os "vamos fazer assim". embora demonstrasse descontentamento, a boca selou-se, e as palavras ficaram coladas ao céu da boca. comecei a ouvir o silencio. comecei a sentir a revolta.
logo de seguida veio a noticia da partida do meu novo amigo piri e aquela sensação de perda novamente.
aquele sentimento reconhecido de que parte do meu coração vai ficar remendado, porque as promessas da amizade são feitas, mas já sabemos que a vida e a distancia vão moldar esse conceito à luz de outras formas, eventualmente.
o ser humano trabalha arduamente para o individualismo, mas só atinge a felicidade com a partilha, e depois de ter partilhado aquela luz twi com those freaky persons, é dificil apagá-la, é dificil deixar de vê-la ao fim do túnel.
...hoje é domingo, e a amanhã é segunda.
2 comentários:
derranged... somos assim, graças àquele cujo nome se escreve com letra grande.
""a vida e a distancia vão moldar esse conceito à luz de outras formas"" - inevitavelmente assim o será, mas a forma precisa em como acontecerá dependerá inteiramente de nós.
vai-se pela vida a cresce-se.
não é mau de todo ;-)
IATEMESMOSOFRER-IATE!!!
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