4 de março de 2011

car-ni-val

nunca fui dada ao Carnaval. Acho que a última vez que me mascarei a sério, tinha entre os 7 e os 9 e fui vestida de "cowgirl", que eu era uma gaja dada aos westerns e a gajos de chapéu à banda e a cheirar a cavalo...no, not really, mas gostava da ideia de ser independente e andar a cavalgar pelas planicies ...ou então era mesmo porque era a única máscara que a minha mãe arranjou em cima da hora.

Depois disso, não me lembro de ter mais alguma vez gostado de me mascarar.

Tenho aversão a máscaras. Não curto palhaços, e desconfio sempre de sorrisos de plástico.

E depois há o samba. Em Portugal, o carnaval é uma tradição que suplanta em muito as simulações de sambódromos com gajas semi-nuas a sacudir as panças brancas. Existem tradições bem mais interessantes, e cortejos com muito mais piada, mas pouco se ouve falar.
Quando era miúda gostava de ver os cortejos dos Gigantones, ou os cabeçudos, mas nunca mais ouvir falar disso.

Demódes que, este ano só vou sacudir e abalar por causa do meu filhote. Sou capaz de mandar umas serpentinas aqui pela casa, e atirar uns confétis ao som de um "yo no parlo americano" só naquela de entrar na onda do crianço, que é para não me chamarem mãe desnaturada.

2 comentários:

Ela disse...

eu cá nao vou fazer nada! queres o meu filho neste dia? para fazer companhia ao teu...

Ela disse...

é por causa da cowgirl???? olha, já meti uns paus de incenso a queimar aqui para limpar os karmas ou lá o que é. isto é montes de bizarro. ainda bem que sou uma mulher descontraída, caso contrário estava toda arrepiada. looooooooool. bem, a verdade é que estou, mas de frio.
ei, bora mascarar-nos as duas de cowgirls?