17 de maio de 2010

sala de pânico

eu devia ter uma daquelas portas, que de fora não se vê, mas que abre para um sitio invisível, que só eu conheço.

e lá dentro devia haver um sofá, com uma manta, uma tv - daquelas mariconeris, plasma, lcd ou o raio - e ao lado uma garrafa de Jameson, e um volume de cigarros (esta sala teria que ter extração de fumos como aqueles dos cafés de autocolante azul).

quando chegasse áquele ponto de pâncio em estado avançado, abria a portinha e pirava-me lá para dentro, a fingir que não existo.

deixava passar dois ou três dias, só os suficiente para passarem as frequências exames e depois saía, na descontra, e continuava naquela de que não era nada comigo, que só cá tinha vindo ver a bola.

eu devia.

pronto, era só isso que queria dizer.

agora vou voltar para os 3kilos e 900 de apontamentos de Prácticas Discursivas e Gramática Portuguesa e fingir que a blogosfera não existe...

5 comentários:

Maria disse...

ahahahahahahah

muito bom :)

se precisares de companhia na panic room a moça que me ligue (não esquecer de instalar linha telefónica para o efeito)

Ela disse...

temos mesmo de combinar o engessamento.
é dizeres quando.
e a ida à piscina das furnas, até podemos combinar no engessamento.

atiZ disse...

se houvesse de facto uma sala dessas em cada casa de uma mulher, acredita que estava sempre ocupada :)

Miguel disse...

era bom era!
ou conseguir congelar o tempo, ficar tudo em stanby até descansarmos e nos reorganizarmos para então sim, encher o peito de ar e carregar no play !

mas pensa pela positiva, podes começar a fazer ginástica com esses pesos em papel! mental e fisica. ;P

boa sorte

PIRII disse...

eu tb quero uma sala assim... com alguns ajustes e a incluir outras coisas... snif... coff coff coff... you know what I mean... deixa-me.