eu devia ter uma daquelas portas, que de fora não se vê, mas que abre para um sitio invisível, que só eu conheço.
e lá dentro devia haver um sofá, com uma manta, uma tv - daquelas mariconeris, plasma, lcd ou o raio - e ao lado uma garrafa de Jameson, e um volume de cigarros (esta sala teria que ter extração de fumos como aqueles dos cafés de autocolante azul).
quando chegasse áquele ponto de pâncio em estado avançado, abria a portinha e pirava-me lá para dentro, a fingir que não existo.
deixava passar dois ou três dias, só os suficiente para passarem as frequências exames e depois saía, na descontra, e continuava naquela de que não era nada comigo, que só cá tinha vindo ver a bola.
eu devia.
pronto, era só isso que queria dizer.
agora vou voltar para os 3kilos e 900 de apontamentos de Prácticas Discursivas e Gramática Portuguesa e fingir que a blogosfera não existe...
5 comentários:
ahahahahahahah
muito bom :)
se precisares de companhia na panic room a moça que me ligue (não esquecer de instalar linha telefónica para o efeito)
temos mesmo de combinar o engessamento.
é dizeres quando.
e a ida à piscina das furnas, até podemos combinar no engessamento.
se houvesse de facto uma sala dessas em cada casa de uma mulher, acredita que estava sempre ocupada :)
era bom era!
ou conseguir congelar o tempo, ficar tudo em stanby até descansarmos e nos reorganizarmos para então sim, encher o peito de ar e carregar no play !
mas pensa pela positiva, podes começar a fazer ginástica com esses pesos em papel! mental e fisica. ;P
boa sorte
eu tb quero uma sala assim... com alguns ajustes e a incluir outras coisas... snif... coff coff coff... you know what I mean... deixa-me.
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