eu sou da geração da lágrima no canto do olho sempre que se fala da Lassie (volta para casa), ou da morte da mãe do Bambi. eu, pessoalmente, vi a chacina num grande ecrã do São Jorge, fiquei inconsolável durante dias, e levei os meus pais à loucura sem saberem o que fazer comigo e com a minha desolação.
a Lassie foi outra que me deixou em prantos. tadinha da cadela que andou aquele caminho todo (desde a Escócia) até à casa da criança...
mata-me, pá...
hoje, num zapping inconsciente, dei com o filme Hachiko. já ia a meio, o que de alguma maneira foi bom porque me poupou ao Richard Gere(não é que não goste do senhor, é precisamente pelo contrário), mas foi o suficiente para me desfazer em lágrimas que insistiam em correr cara abaixo sem hipótese de intervalo para cigarro.
o filme é baseado na história verídica de um cão da raça Akita que, no ínicio do século passado, comoveu uma nação. O Japão, precisamente. Hachiko, o Hachi, era o cão de um professor de uma Universidade japonesa e todos os dias acompanhava o dono até à estação de comboios, e ia buscá-lo sempre à mesma hora. Um dia o Professor sofreu um derrame cerebral e faleceu durante o horário de trabalho. Hachi esperou o dono em vão. no outro dia voltou à mesma hora, e nada. foi levado pela família do professor e após algum tempo fugiu e regressou à estação de comboios onde esperou o dono durante 9 anos e 10 meses. Morreu no sítio onde esperou o dono e, de acordo com a adaptação cinematográfica que acabei de ver, acabou por rever o seu amigo, mas já não neste mundo.
lágrimas pelas bochechas abaixo...
(acabado o filme, corri escada abaixo e fui ter com a minha Francisca)
3 comentários:
não posso ver filmes destes. choro tanto também e carrego o peso do filme o dia inteiro.
eu tb me emocionei bué com o bana e flapi.
quero o meu teddy rafitas!!!!
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