5 de novembro de 2011

momento "lassie"



eu sou da geração da lágrima no canto do olho sempre que se fala da Lassie (volta para casa), ou da morte da mãe do Bambi. eu, pessoalmente, vi a chacina num grande ecrã do São Jorge, fiquei inconsolável durante dias, e levei os meus pais à loucura sem saberem o que fazer comigo e com a minha desolação.

a Lassie foi outra que me deixou em prantos. tadinha da cadela que andou aquele caminho todo (desde a Escócia) até à casa da criança...

mata-me, pá...

hoje, num zapping inconsciente, dei com o filme Hachiko. já ia a meio, o que de alguma maneira foi bom porque me poupou ao Richard Gere(não é que não goste do senhor, é precisamente pelo contrário), mas foi o suficiente para me desfazer em lágrimas que insistiam em correr cara abaixo sem hipótese de intervalo para cigarro. 

o filme é baseado na história verídica de um cão da raça Akita que, no ínicio do século passado, comoveu uma nação. O Japão, precisamente. Hachiko, o Hachi, era o cão de um professor de uma Universidade japonesa e todos os dias acompanhava o dono até à estação de comboios, e ia buscá-lo sempre à mesma hora. Um dia o Professor sofreu um derrame cerebral e faleceu durante o horário de trabalho. Hachi esperou o dono em vão. no outro dia voltou à mesma hora, e nada. foi levado pela família do professor e após algum tempo fugiu e regressou à estação de comboios onde esperou o dono durante 9 anos e 10 meses. Morreu no sítio onde esperou o dono e, de acordo com a adaptação cinematográfica que acabei de ver, acabou por rever o seu amigo, mas já não neste mundo.

lágrimas pelas bochechas abaixo...

(acabado o filme, corri escada abaixo e fui ter com a minha Francisca)

3 comentários:

Ela disse...

não posso ver filmes destes. choro tanto também e carrego o peso do filme o dia inteiro.

PIRII disse...

eu tb me emocionei bué com o bana e flapi.

Memória disse...

quero o meu teddy rafitas!!!!